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Conteúdo 28 de abril de 2009

Cabotagem ganha espaço

Em meio aos seus efeitos negativos, as crises econômicas com frequência apontam para soluções que acabam se transformando em bons negócios, com vantagens gerais. Desta vez não é diferente. As turbulências globais diminuíram os fluxos do comércio exterior, e justamente aí se abriu uma outra alternativa: o aumento do transporte de mercadorias entre os portos brasileiros, pois que, entre estes, o movimento não sofreu a redução verificada nas rotas internacionais, de nível bastante acentuado em muitos casos.

A Aliança Navegação, uma das principais do País, está colocando navios maiores nas linhas de cabotagem, onde já tem dez embarcações em operação. A Log-In está igualmente investindo no setor, e já encomendou cinco novos navios, que circularão não só entre os portos nacionais, mas atingirão também o Mercosul. Nada mais natural. Afinal, o Brasil é um país de dimensões continentais, e as grandes distâncias poderiam ser cobertas por navios, em condições de total segurança e com fretes mais baratos que os cobrados pelo modal rodoviário, hoje amplamente predominante entre nós.

Recorde-se, a propósito, que já tivemos, décadas atrás, uma vasta rede de cabotagem, a qual acabou sensivelmente esvaziada em razão da falta de uma política racional no transporte de cargas. Agora que o segmento dá provas de revitalização, cabe esperar, portanto, que tal aconteça de forma permanente.

 

Fonte: A Tribuna

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