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Conteúdo 16 de junho de 2009

Cenários econômicos para o setor de logística

Logística e educação: o grande capital é o humano. Investimentos financeiros não bastam". Esta é a frase utilizada por Helena Biasotto, diretora de Administração de Recursos de Terceiros da Banrisul Corretora (Fone: 51 3215.1264), para demonstrar que não adianta apenas ter recurso para investir, adquirir e crescer. Para ela, é preciso apostar nas pessoas, além de contar com um bom suporte financeiro.

Um exemplo disso é a Omnilink (Fone: 11 4196.1100), que no último ano, com a ajuda do fundo Pátria Investimentos, adquiriu quatro empresas concorrentes, passou por um processo de fusão com Teletrim e Graber e aumentou de 8 mil para mais de 200 mil veículos rastreados. Segundo o presidente da empresa, Cileneu Nunes, a etapa mais difícil em todo este período é o momento de esclarecer as mudanças aos funcionários e passar tranquilidade perante a nova situação.

"Não queríamos mais ser uma empresa média, pois não acredito que as empresas médias tenham futuro. Após as aquisições houve um ganho muito grande de sinergia, e o resultado já poder ser visto neste ano", comemora Nunes, que explica, ainda, que as aquisições foram feitas em parcelas, mas o processo macroeconômico surge muito rápido. "Conseguimos ter resultados tangíveis em curto prazo", revela.

Fernando Torres, diretor financeiro da AGV Logística (Fone: 19 3876.9000) – que adquiriu duas empresas em 2008 (entre elas a Delta Records), com auxílio de um aporte financeiro da Equity International – compartilha da opinião do presidente da Omnilink, e afirma que não há mais espaço para ser pequeno. Na visão de Torres, o mercado logístico ainda é fragmentado, mas este quadro irá mudar.

Ele conta que a AGV sempre viu o mercado de capitais como um meio de atingir o objetivo de alavancar os negócios, e ressalta a importância de consultar especialistas nesta área, para não cometer equívocos. "É algo profissional, que não pode ser feito de maneira atabalhoada. O mercado financeiro brasileiro está muito saudável", enfatiza, respaldado por Helena, da Banrisul, que afirma que o processo de colocação de recursos não é algo tão simples quanto pode parecer.

Ainda destacando os cenários econômicos para o setor de logística, Helena informa que a combinação mercado interno em expansão, setor produtivo sofisticado e sistema financeiro sólido colocou o Brasil em 64º lugar entre os 134 países analisados pelo World Economic Fórum – WEF, no ano passado. "A perspectiva para a economia nacional é de um crescimento impulsionado pelo consumo interno, beneficiando transportes por cabotagem, ferroviário e rodoviário", prevê.

Para encerrar, a diretora da Banrisul revela que os principais entraves que se apresentam para o progresso são os tributos, a infraestrutura inadequada e a falta de profissionalização. "O grande gargalo na infraestrutura nacional é o transporte de cargas", destaca.

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