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Conteúdo 6 de julho de 2009

Coamo economiza mais de 30% com transporte ferroviário

Depois que começou a utilizar a linha da Ferroeste para transportar soja da região de Cascavel para Guarapuava, onde tem uma fábrica de óleo, a cooperativa Coamo, do Paraná, conseguiu uma redução de mais de 30% no valor do frete quando comparado com o transporte por caminhão. “Este é um caso concreto de como a ferrovia pública é mais barata do que o transporte convencional por rodovia”, declara o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

O frete mais barato pago pela Coamo somente é possível porque neste caso a Ferroeste domina todos os processos logísticos da operação, desde a sua origem, em Cascavel, até o destino, em Guarapuava, utilizando vagões, locomotivas e linhas próprios.

“Quando o ramal da Ferroeste se estender de Guarapuava ao Porto de Paranaguá haverá maior ganho de escala em contratos de longo prazo com o escoamento da produção”, declara o profissional. Segundo Gomes, o frete mais barato com o novo ramal decorrerá também da redução da distância entre Cascavel e o Porto de Paranaguá em 125 km e da diminuição do ciclo dos trens de 10 para 2 dias.

O volume de soja da Coamo transportado até agora pela Ferroeste, experimentalmente, é de 15 mil toneladas úteis por mês, mas a previsão da empresa é de movimentar 20 mil toneladas contratadas pela cooperativa paranaense. A área de Produção da ferrovia, por outro lado, trabalha com a perspectiva de que o volume de cargas triplique no transcorrer dos próximos meses. O volume de soja da região Oeste, destinado à fábrica de óleo em Guarapuava, é estimado em 170 mil toneladas. A Ferroeste está pronta a transportar até 100 mil toneladas dessa produção, a partir do ano que vem.

Fonte: Agência de Notícias do PR

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