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Conteúdo 10 de setembro de 2008

Emprego industrial atinge maior nível em quatro anos

O emprego na indústria cresceu 0,7% em julho na comparação com o mês anterior, na série sem influência sazonal, atingindo seu maior nível desde maio de 2004 (quando houve alta de 1%), segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com julho de 2007, o aumento foi de 2,8%, mantendo seqüência de 25 taxas positivas. No índice acumulado nos sete primeiros meses do ano, o ganho foi, também, de 2,8%. O indicador acumulado nos últimos doze meses, que vinha em trajetória crescente desde outubro de 2006, ficou estável entre junho e julho (2,9%).

Na comparação anual, em nível nacional, o pessoal ocupado aumentou em 13 dos 18 setores. O destaque ficou para máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%). Na direção contrária, as contribuições negativas mais significativas vieram de calçados e artigos de couro (-9,8%), vestuário (-4,7%), têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).

No acumulado do ano vigente, houve crescimento em 11 locais e 12 ramos. No total do país, as pressões positivas mais relevantes, em termos de participação, vieram de máquinas e equipamentos (12,6%), meios de transporte (10,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,8%) e alimentos e bebidas (2,9%).

Regiões – De acordo com o IBGE, o contingente de trabalhadores aumentou em 11 das 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (4,3%), Minas Gerais (6,6%) e região Norte e Centro-Oeste (2,8%). Em São Paulo, as principais contribuições positivas vieram de máquinas e equipamentos (10,4%) e produtos químicos (21,3%). Por outro lado, foram observadas reduções em Pernambuco (-4,4%), Santa Catarina (-1,1%) e região Nordeste (-0,3%).

Horas pagas e folha de pagamento – Entre junho e julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,9%, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 1,5%. A comparação com igual mês do ano anterior registrou crescimento de 2,7%, o 26º resultado positivo consecutivo. O acumulado no ano também assinalou elevação de 2,7%. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória ascendente desde setembro de 2006, ficou estável entre junho e julho (2,6%).

Em julho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,3% em relação ao mês imediatamente anterior, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 2,3% no período.

Nos confrontos com iguais períodos do ano anterior, os resultados continuaram positivos: 6,9% no indicador mensal e 6,6% no acumulado no ano. No indicador acumulado nos últimos doze meses (6,4%), o ritmo de crescimento ficou ligeiramente acima da taxa de junho (6,3%).

O valor da folha de pagamento real de julho aumentou 6,9% na comparação com igual mês do ano anterior, com taxas positivas nos quatorze locais pesquisados. A principal contribuição positiva veio de São Paulo (7,4%), em função do incremento salarial em produtos químicos (25,9%), meios de transporte (10,3%) e minerais não-metálicos (18,9%).

Fonte: Diário do Grande ABC – www.dgabc.com.br

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