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Intralogística 29 de agosto de 2022

Equipamentos da Hyster-Yale ajudam empresas a minimizar impactos ambientais, além de reduzir custos

No dia 18 de agosto, a Hyster-Yale Brasil Empilhadeiras convidou a Logweb e outros jornalistas para visitar sua planta em Itu, interior de São Paulo. A empresa apresentou suas ações de sustentabilidade e segurança voltadas aos colaboradores e fez um tour com os participantes.

Fabricante de equipamentos para movimentação de materiais, a Hyster-Yale está entre as maiores empresas do setor. Suas máquinas atendem as necessidades de vários segmentos, como bebidas, papel, agricultura e mineração, chegando a 52 toneladas de capacidade.

Entre seus clientes está a Bagaggio, uma das maiores varejistas especializadas em malas, mochilas e artigos de couro do país. A empresa relatou economia e agilidade ao utilizar as empilhadeiras MR20HD, da Yale Brasil, com bateria de íon-lítio.

Os equipamentos evitam sala de bateria, fator que trouxe ganho operacional e permitiu aumentar tanto o espaço do estoque quanto o time destinado à armazenagem e distribuição. Isso também proporcionou as chamadas cargas de oportunidade, que possibilitam recuperar carga da bateria em curtos intervalos de tempo, como 15-30 minutos. Assim, as empilhadeiras podem operar 24 horas por dia, com a recarga feita nos intervalos de descanso das equipes.

Filipe Barbosa, CEO da Bagaggio, destaca que a escolha pelo modelo MR20HD se deu por alguns fatores fundamentais. “Em 2017, quando iniciamos os estudos para construir nosso Centro de Distribuição, pesquisamos tudo o que havia de mais moderno, eficiente e sustentável em operações logísticas a nível mundial, fomos surpreendidos com o que a Yale Brasil nos apresentou: uma empilhadeira movida a bateria de íon lítio que nos permitiria operar em um estoque de 15 metros de altura, sem a necessidade de bateria extra ou sala de bateria. Tão simples quanto um celular, a empilhadeira funciona apenas com uma tomada e uma recarga completa de 1h30”, explica.

Outro case de sucesso é do Grupo Superpão, uma das maiores redes de supermercados do Paraná, que tem um dos Centros de Distribuição operando com cerca de 18 mil toneladas de produtos por mês. A empresa tem investido nas empilhadeiras elétricas da Yale Brasil com o objetivo de obter alto padrão de produtividade e evitar gastos desnecessários com reparos.

Edson Moreira, diretor de RH e logística da empresa, ressalta que um dos gaps nos armazéns é quando uma máquina está em operação e, de repente, tem de parar por algum motivo. “Em nossos estudos e levantamentos de custos, sempre observamos três pilares: tempo de máquina parada, produtividade, custo de manutenção e reposição de peças. A Yale Brasil sempre nos proporcionou manutenção preventiva de excepcional qualidade e custos muito baixos de manutenção reparadora. Além disso, as máquinas da empresa não param, o que tem influído na nossa produtividade em uma jornada de 18 horas ininterruptas”, comenta.

Eletrificação

As empresas, impulsionadas pelas demandas de mercado, têm investido em práticas que previnam ou minimizem impactos ambientais. De acordo com Marcel Rangel de Barros, gerente de negócios da Hyster-Yale Brasil, ao comparar os custos de consumo de combustível entre duas empilhadeiras, ambas de 2,5 toneladas, sendo uma a combustão e a outra elétrica com chumbo-ácido, observa-se uma redução de custos com consumo de combustível, da segunda para a primeira, em torno de 80%.

No caso de grandes operações e frotas, o investimento é maior e a redução de custos proporcional. Para se ter uma ideia, uma bateria de íon lítio oferece garantia de 3.000 ciclos de utilização e tem capacidade de recarga de até 50% em 30 minutos, em virtude das cargas de oportunidades. Trata-se de uma tecnologia limpa e eficiente, sem emissão de gases, portanto, menos poluente, e resulta em mais segurança e conforto para a operação.

Barros também comenta que existe uma forte movimentação no mercado em direção à eletrificação e à migração do combustível GLP-diesel para energia elétrica. “As empresas estão, cada vez mais, preocupadas em se alinhar com os objetivos de desenvolvimento sustentável e adotar tecnologias e processos industriais limpos. Esse é um caminho sem volta e em constante evolução. No Brasil é uma realidade a migração do GLP-diesel para energia elétrica usando as baterias de chumbo-ácido em empresas de médio e pequeno porte, enquanto as de maior porte vêm investindo nas de íon-lítio, devido à sua capacidade operacional”, salienta.

Sustentabilidade

Alinhada aos propósitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), a Hyster-Yale Brasil vem, desde 2016, trabalhando para atingir metas de excelência em sustentabilidade com captação, reuso e tratamento de água, com foco em consumo sustentável e preservação de recursos naturais.

Uma das ações relevantes neste sentido foi o projeto Aterro Zero implementado em outubro de 2021. Atualmente, a Hyster-Yale Brasil não encaminha nenhum tipo de resíduo para aterro sanitário. Segundo Karina Alonso, engenheira ambiental da companhia, a empresa conseguiu transformar 100% dos resíduos em material reciclado ou destinar para aproveitamento energético. “Um projeto de Aterro Zero requer muitos esforços e investimentos, por isto algumas organizações consideram caro esse processo e acabam enviando os resíduos direto para o aterro sanitário. No nosso caso, consideramos essa ação de extrema importância para a redução dos impactos ambientais que os resíduos causam, tanto interna quanto externamente”, expõe.

Além disso, na Hyster-Yale Brasil, a água captada por precipitação é utilizada tanto para a irrigação dos jardins como nos processos internos de limpeza e, desde setembro de 2021, passou a ser usada também no sistema de climatização, instalado nas áreas operacionais, essas medidas proporcionam economia no consumo de água entre 150 e 170m³ por mês.

A planta industrial da marca está localizada em uma área que não possui infraestrutura de rede de abastecimento de água potável e nem de coleta de esgoto, por isso, a água para consumo é captada em poços artesianos e/ou comprada de fornecedor externo, submetida a rigorosos controles de potabilidade, com o acompanhamento e validação das autoridades de sanitárias competentes. O esgoto gerado é tratado em estação própria, passando por diversas etapas de tratamento.

Implantado em 2016, o Programa Corporativo de Responsabilidade Social do grupo Hyster-Yale engloba uma série de medidas ambientais e sociais que devem ser concluídas até 2026.

Os objetivos estabelecidos são globais e incluem ações com impactos positivos para seus colaboradores, parceiros, clientes, comunidade em que atuam e para o mundo, como um todo.

Segurança

De 15 a 19 de agosto de 2022, a fábrica da Hyster-Yale Brasil promoveu a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), tendo como tema “Cuidados com as mãos”.

Segundo Walter Mattos, supervisor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da companhia, no mapeamento de perigos realizado, o maior percentual de riscos encontrados envolve as mãos. O trabalho, além de identificar estes fatores, também é acompanhado de um plano de ações, ou seja, pontua eventuais problemas e apresenta as soluções possíveis, o que acaba por mitigar ou eliminar riscos em conformidade com o objetivo de acidente zero. Além disso, a empresa investe em equipamentos de segurança e manutenções preventivas dos equipamentos.

“Para nós da Hyster-Yale Brasil, segurança está diretamente ligada a bem-estar e produtividade. Por isso, treinamos, envolvemos e conscientizamos nossos colaboradores a fazerem parte de todo um processo que previne, antes de remediar”, finaliza Mattos.

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