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Frete 26 de março de 2018

Grupo Panalpina registra ano recorde no frete aéreo em 2017

O Grupo Panalpina, um dos principais provedores mundiais de soluções logísticas para a cadeia de suprimentos, encerrou o ano de 2017 registrando recorde em seus volumes de cargas transportadas via aérea, enquanto que no último quarter a constante pressão por margens continuaram impactando os resultados financeiros no transporte marítimo.

No acumulado do ano, a Panalpina aumentou seu EBIT reportado de CHF 82,0 milhões (ajustado pelos custos de reestruturação em 2016: CHF 109,9 milhões) para CHF 103,3 milhões e o lucro consolidado reportado de CHF 52,3 milhões (2016 ajustado: CHF 80,2 milhões) para CHF 57,5 milhões. Em moedas locais, o EBIT reportado e o lucro consolidado em 2017 atingiram CHF 106,0 milhões e CHF 60,0 milhões, respectivamente.

“2017 terminou com recorde de volumes e com grande rentabilidade no frete aéreo. Garantimos capacidade extra no início do ano, bem antes de um peak season excepcionalmente forte, quando a capacidade global tornou-se escassa. Consequentemente, conseguimos atender nossos clientes em um mercado muito desafiador, enquanto que outros não obtiveram o mesmo sucesso”, afirma o CEO do grupo Panalpina, Stefan Karlen. “No frete marítimo, mantivemos volumes estáveis ao longo do ano, mas a pressão por margem continuou no quarto trimestre, resultando em uma perda para este segmento do nosso negócio. No geral, 2017 demonstrou a robustez da Panalpina ao passar por um período de intensa transformação e de execução disciplinada da estratégia”, acrescenta.

EBIT e lucro consolidado mais altos

Como resultado da contínua pressão na margens, o lucro bruto da corporação diminuiu 2% em 2017, chegando a CHF 1.397,8 milhões (2016: CHF 1.424,6 milhões), enquanto as despesas operacionais totais diminuíram 1%, indo para CHF 1.251,6 milhões (2016: CHF 1.265,0 milhões).

O EBIT reportado e o lucro consolidado, por sua vez, aumentaram em relação ao mesmo período do ano anterior, mas diminuíram quando comparados aos respectivos valores de 2016 ajustados com custos de reestruturação. O EBIT reportado atingiu CHF 103,3 milhões, superando os CHF 82,0 milhões do ano anterior (2016 ajustado: CHF 109,9 milhões) e a margem EBIT para lucro bruto ficou em 7,4%, acima dos 5,8% de 2016 (2016 ajustado: 7,7%). O lucro consolidado aumentou de CHF 52,3 milhões para CHF 57,5 milhões. Com isso, salvo impactos negativos de moeda, o EBIT reportado e o lucro consolidado em 2017 atingiram CHF 106,0 milhões e CHF 60,0 milhões, respectivamente.

Frete aéreo

Os volumes de frete aéreo aumentaram 8% em 2017. A empresa transportou 995.900 toneladas de carga aérea no ano passado, praticamente 75 mil a mais que em 2016, ano em que movimentou 921.400 toneladas. Com este resultado, a companhia alcançou os maiores volumes de sua história. De janeiro a dezembro, o lucro bruto, a rentabilidade unitária e o EBIT aumentaram a cada trimestre no modal. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o lucro bruto por tonelada diminuiu 1%, chegando a CHF 642 (2016: CHF 646), enquanto o lucro bruto total aumentou para CHF 639,4 milhões (2016: CHF 595,2 milhões). O EBIT reportado também cresceu, indo de CHF 80,8 milhões (2016 ajustado: CHF 93,5 milhões) para CHF 110,3 milhões. A margem EBIT sob lucro bruto atingiu 17,3%, ultrapassando os 13,6% do ano anterior (2016 ajustado: 15,7%).

Frete marítimo

No frete marítimo, os volumes obtiveram alta de 2% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. A Panalpina transportou 1.520.500 TEUs (unidades equivalentes a 20 pés) em 2017, enquanto em 2016 movimentou 1.488.500 TEUs. O lucro bruto por TEU diminuiu 6%, indo para CHF 281 (2016: CHF 298), gerando um lucro bruto total de CHF 427,2 milhões no modal (2016: CHF 443,8 milhões). As margens substancialmente mais baixas, resultantes de um ambiente desafiador com os armadores e de custos moderadamente elevados, devido à continuidade da implementação do sistema de TI, significaram que o frete marítimo registrou uma perda de EBIT de CHF 15,1 milhões ao longo do ano, em comparação com uma perda de CHF 0,6 milhões em 2016 (2016 ajustado: CHF 10,9 milhões).

Logística

Com relação às operações logísticas, o lucro bruto diminuiu 14%, chegando a CHF 331,1 milhões (2016: CHF 385,7 milhões). No entanto, recuperou-se no quarto trimestre, enquanto os custos de implementação de projetos e os investimentos em uma nova instalação em Cingapura impactaram diretamente o EBIT, que registrou CHF 8,1 milhões, contra CHF 1,8 milhão no mesmo período do ano anterior (2016 ajustado: CHF 5,6 milhões).

Dividendos

À luz da sólida posição líquida de caixa, o conselho de administração proporá um pagamento de dividendos inalterado de CHF 3,75 por ação na assembléia geral anual da companhia, em 8 de maio de 2018. Isso equivale a um rendimento de dividendos de 2,5% (com base no preço da ação no final de 2017).

Cenário

“O fato de todos os índices econômicos relevantes estarem tendendo para cima nos dá elementos para confiar em 2018”, diz Karlen. “Conquistamos um sólido progresso no frete aéreo e ganhamos altitude em termos de volume de negócios, o que nos permite desenvolver ainda mais para conquistar os níveis de conversão esperados nos prazos definidos. No frete marítimo, sabemos o que precisa ser feito para navegar por águas mais tranquilas novamente. Na logística, o foco permanece em um crescimento superior, ao expandir nossa oferta de serviços de valor agregado”, completa o presidente do Grupo Panalpina.

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