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Conteúdo 16 de novembro de 2009

Já está em operação o novo CD da Kärcher em Paulínia, SP

Objetivando que a logística acompanhe o ritmo da média de crescimento de 20% alcançada nos últimos anos, a fabricante alemã de sistemas de limpeza Kärcher, presente no mercado brasileiro desde 1975, inaugurou, em outu­bro último, um Centro de Distri­buição junto à sua fábrica em Paulínia, no interior de São Paulo.

Abílio Cepêra, diretor geral da Kärcher Brasil, destaca que agora a empresa terá um controle maior de estoque, por ter um único ponto de partida de seus produtos. Ele comenta que outra vantagem será a melhoria na prestação dos serviços de pós-vendas, que passam a ser centra­lizados em Paulínia também. “Centralizamos tudo naquela planta: administração, produção, vendas, importação, distribuição e pós-vendas”, sintetiza.

Com a nova estrutura, que passa de 5.600 m² para 11.300 m² de área total, a empresa não precisará mais contratar estoques externos para suprir a crescente demanda, como vinha fazendo anteriormente. Foram investidos cerca de 1.6 milhões de euros – aproximadamente R$ 5 milhões – na expansão, que levou apenas noves meses para ser concluída.

O CD de Paulínia, responsável pelo atendimento da Kärcher ao mercado nacional e, também, ao mercado latino-americano, foi totalmente personalizado para a operação brasileira e teve a sua capacidade de armazenagem dobrada para 2.500 posições-palete. A expansão ocasionou, também, um aumento no número de funcionários na planta: somando todas as áreas são 330 colaboradores, sendo que 55 deles atuam no CD.

Segundo o gerente de logística Maurício Medeiros, o intuito do projeto é trazer uma “cara” nova para a logística da empresa, permitindo que haja um crescimento gradativo da produ­ção, acompanhando as expecta­tivas de aumento nas vendas. “Estamos buscando o que há de melhor em tecnologia, processos e layout. Teremos um melhor nível de abastecimento da produção, com menos desperdício de peças e maior agilidade, através da operação milk run”, acrescenta.

Com pé direito de 9 m no ponto mais baixo e 11 m no mais alto, o CD conta com quatro docas, que servem tanto para recepção quanto para a expedição de carga, áreas distintas para separação de equipamentos grandes, pequenos e acessórios, estruturas de arma­zenagem (da Isma), área de arma­zenagem, tanto para insumos quanto para produtos acabados, e triagem para expedição.

No novo CD, há um sistema para reaproveitamento da água da chuva, tanto para os projetos industriais como para outras necessidades. Outro aspecto interessante é que a iluminação natural recebeu atenção especial durante o planejamento da obra, para reduzir o consumo de energia. Já o piso protendido proporciona maior capacidade de carga, menor incidência de fissuras e mais durabilidade, entre outras vantagens.

Pensando em melhorias na operação de movimentação, a companhia alemã investiu, ainda, em duas empilhadeiras retráteis, que irão se juntar a uma transpa­leteira e duas máquinas a GLP que já operavam no local. Os novos equipamentos, bem como o novo layout exigiram um treinamento para os funcionários envolvidos na operação, tanto para aprender a manipular as máquinas como para compreender o novo fluxo de movimentação.

A operação do novo CD está sendo iniciada sem um WMS – hoje está sendo utilizado um SAP que não tem módulo de logística –, mas a implantação desta tecnologia é questão de tempo, segundo Medeiros. “Já está em fase de aprovação e devemos implantar o sistema em 2010, para ganhar acuracidade nas operações, agilizar a produção e integrar todo o processo”, revela.

Quanto às operações de trans­porte, entre carga e descarga, em média 70 caminhões passam pelo CD de Paulínia diariamente. A distribuição dos produtos fica a cargo de transportadoras contratadas, sendo que algumas levam apenas pequenos volumes e outras são especializadas em transporte de equipamentos de grande porte. Atualmente, empresas como Araçatuba, Cometa, Correios, JadLog, Plimor, Transpaulo e Transwar participam das operações de transporte da Kärcher.

Futura expansão

De acordo com Cepêra, a atual estrutura está preparada para atender às necessidades logísticas da companhia até 2012. Sendo assim, ele garante que uma nova expansão já está sendo programada e deverá ser inaugurada até lá, mas prefere não adiantar muitas informações acerca do assunto.

Medeiros, por sua vez, comenta que a área que está sendo apresentada agora, com a futura expansão, provavelmente abrigará somente a recepção da carga que chega ao CD, ao passo que a linha de produção será aumentada e os setores de armazenagem e expedição devem ser transferidos para a área a ser construída, que poderá ter, inclusive, acesso à rodovia Milton Tavares de Souza.

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