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Conteúdo 6 de junho de 2008

Trânsito em SP: reunião da ABEPL foi remarcada para segunda-feira

O encontro que aconteceria hoje (06/6) entre o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM), o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Roberto Scaringella, e a Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL), foi remarcado para a próxima segunda (9/6). A ABEPL irá a São Paulo acompanhada dos vereadores da Frente Parlamentar em Defesa da Logística de Jundiaí e do gerente de Logística Wagner Vieira Chachá (CBA).

Acompanhe na íntegra ofício que está sendo encaminhado ao prefeito de São Paulo juntamente com uma apresentação da nossa cidade e da região, com números sobre economia, transporte e mais, as conseqüências que a medida do prefeito vai trazer não somente para Jundiaí mas também para São Paulo, e as sugestões que a ABEPL está propondo na tentativa de, modestamente, contribuir para minimizar o caos no trânsito em Sâo Paulo.

 

 

Jundiaí, 09 de junho de 2008.

Excelentíssimo senhor,

Vimos diante de V.Exa. para expor a situação da nossa cidade e de nossa região, com relação à publicação do Decreto de nº 49.487, de 12 de maio de 2008 e sobre o impacto que tal medida vem acarretar para as empresas que estamos hoje aqui representando.

Rodízio de veículos, pedágio urbano, expansão das linhas do metrô, investimentos em transporte público, corredor de ônibus… Idéias não faltam na tentativa de reduzir ou, pelo menos, minimizar os congestionamentos no trânsito da maior cidade da América Latina. São Paulo atingiu a marca histórica de 6 milhões de veículos em fevereiro deste ano e cresceu acima da média no mês de março, segundo dados recém-divulgados pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito).

Os números impressionam. Se levarmos em consideração a atual situação do trânsito paulistano: nos últimos 12 meses, o total de veículos na cidade de São Paulo cresceu 6,7%, quase 16vezes mais que o ritmo de crescimento da população (0,41% ao ano em 2006 e 2007, segundo a Fundação Seade).

As empresas da nossa cidade e da nossa região serão prejudicadas com a restrição aos Veículos Urbanos de Carga (VUCs). Assim que a imprensa divulgou as medidas, fomos procurados na Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL) por empresas preocupadas com todas as conseqüências que esta medida vem acarretar – levando em consideração o tempo escasso entre a publicação e a data em que ela entra em vigor. Diante da preocupação das empresas e de toda a região, a ABEPL montou um Comitê Emergencial: reunimos as empresas, elencamos os impactos não somente para Jundiaí e Região, mas também para São Paulo, baseados na experiência dos profissionais que participam do comitê e que trabalham há mais de 20 anos no setor de logística, transporte e distribuição e estamos hoje aqui para apresentar estas informações, além de trazer sugestões que possam contribuir para minimizar o problema do trânsito na cidade de São Paulo, que sabemos que precisa, sim, de solução.

O que enfrentamos atualmente com o trânsito nas grandes capitais do País é resultado da falta de planejamento que estamos, pela entidade, alertando desde o ano passado. O “apagão” logístico é uma realidade. Falta planejamento, falta estratégia, falta estudos que avaliem não apenas a situação real, mas que apontem medidas que possam minimizar um problema, sem criar outros.  Jundiaí não é vítima apenas do problema do trânsito de São Paulo, é vítima também do seu próprio trânsito. Porém a falta de planejamento não é um problema local é nacional. A falta de investimento em infraestrutura de transportes não é um fato novo e isolado, é um problema antigo e que vem se agravando a cada dia que passa.

Prova desta falta de planejamento foi o balanço divulgado na última quarta-feira, dia 4 de junho, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apresentando um balanço sobre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, para nosso espanto, a grande maioria das obras que estão com selo vermelho, ou seja, têm andamento considerado preocupante, é da área de infra-estrutura logística.

Enfrentamos o problema todos os dias e gostaríamos de sentar e ser ouvidos e ter a possibilidade de propor sugestões, que possam contribuir para minimizar o problema que enfrentamos todos os dias. É por isso que estamos aqui hoje. Para apresentar a nossa situação e, modestamente, nossa colaboração para o problema do trânsito de São Paulo.

E aproveitamos a oportunidade para reiterar nossos protestos de estima e elevada consideração.

Atenciosamente,

Ricardo Marotte Filho
Vice-presidente ABEPL e Coordenador do Comitê Emergencial

 

 

Assessoria de Comunicação ABEPL

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