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Conteúdo 12 de fevereiro de 2009

Navegantes aposta na produtividade do contêiner

Madeira, grãos, cerâmica e produtos congelados são cargas que passaram a ser transportadas em contêineres recentemente. Essas mercadorias reforçam a tendência mundial de

contêinerização, fator que diminui a quantidade dos chamados "tombos". Uma vez inseridos no contêiner, os produtos somente serão retirados para serem remetidos ao destino final. O resultado é a economia de recursos e de tempo.

O Porto de Navegantes aposta nessa produtividade do contêiner para atrair diferentes tipos de carga da região Sul e de todo o País, mesmo diante da retração da indústria brasileira. É o que revelou o diretor Superintendente Administrativo da Portonave – gestora de Navegantes -, Osmari de Castilho Ribas, nesta quarta-feira (11), quando atendeu, na sede do empreendimento privado, jornalistas de várias regiões do Brasil. "Nós acreditamos no contêiner. É uma operação limpa e melhora a logística de todo o processo portuário".

Segundo ele, a indústria naval já preparou o segmento para essa contêinerização com a construção de embarcações específicas para atender ao transporte marítimo de contêineres. No caso das cargas congeladas, responsáveis por cerca da metade da movimentação em Navegantes, a movimentação solta ou fracionada, denominada ”breakbulk”, foi praticamente extinta. "O contêiner reduz o tempo e a quantidade de pessoas envolvidas na operação. O “breakbulk” deixou de ser rentável. Ainda existe, mas o método de empilhar caixa por caixa no porão de um navio tende a desaparecer".

O fato do contêiner ser cada vez mais utilizado mundialmente e transportar uma maior variedade de cargas deve resultar, conforme explicou Castilho, no aumento da escala e numa consequente redução dos preços. Desde que se planejeadequadamente a chegada e a saída das embarcações nos portos e sejam utilizados equipamentos modernos e apropriados, o contêiner proporciona maior produtividade para todos os setores da cadeia de suprimento.

Castilho avaliou, ainda, que a concorrência entre os portos brasileiros não se constituirá numa mera disputa por cargas. De acordo com ele, o que fará a diferença na hora de um embarcador escolher o porto de origem de sua mercadoria será o serviço prestado com agilidade e produtividade.

 

Fonte: PortoGente – www.portogente.com.br

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