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Conteúdo 31 de outubro de 2008

Para técnico, sistema viário está no limite

Toda vez que um caminhão tomba nas marginais o trânsito pára, provocando enorme congestionamento. Ontem, uma carreta transportando açúcar virou e a cena se repetiu. Foi o quinto acidente envolvendo caminhões, apenas esta semana.

Excesso de velocidade e de carga são os dois principais motivos dos acidentes, que provocam reflexos no trânsito da cidade inteira. Mas o diretor de operações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Adauto Martinez Filho, acha que não passa de uma coincidência. Na sua opinião, grave mesmo só houve dois acidentes com caminhões. Os demais foram removidos em cerca de uma hora.

Segundo o diretor da CET, esses acidentes, infelizmente, fazem parte do cotidiano da cidade. A CET, diz ele, procura dar segurança e fluidez ao trânsito, mas nem sempre isso é possível. O sistema viário já está no limite máximo de sua capacidade, com mais de 6 milhões de veículos rodando, e qualquer problema causa um impacto muito grande sobre o fluxo de trânsito. "Não precisa nem acontecer um acidente. Um carro quebrado, por exemplo, já é suficiente para provocar enormes congestionamentos", observa.

Adauto Martinez lembra que a CET não pode fazer nada, a não ser remover o veículo envolvido em colisão ou retirar da pista o caminhão que tombou. "Essas coisas acontecem mesmo, num trânsito como o de São Paulo", diz.

De qualquer forma, ele nega que haja um excesso de caminhões que tombam nas marginais, principalmente, interrompendo todo o tráfego: "Acontece, sim, mas de vez em quando. Não se pode dizer que acidentes desse tipo estejam crescendo".

O diretor da CET também afirmou que é muito difícil detectar a razão exata dos acidentes. Vários motivos podem ocorrer. Não dá para afirmar, com certeza, que foi por isso ou por aquilo. Ele ressalta que a CET faz o que é possível para evitar transtornos para os motoristas. "O nosso objetivo é auxiliar os motoristas e facilitar seu tráfego pelas ruas, mas com um número maior de carros circulando a cada dia que passa, essa missão vai ficando mais difícil", argumenta Martinez.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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