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Conteúdo 26 de maio de 2009

Ponte estaiada substituirá balsa na ligação entre Santos e Guarujá, SP

Em substituição às balsas, uma ponte estaiada da Avenida Governador Mário Covas Junior, em Santos, até a Avenida Adhemar de Barros, em Guarujá, fará a ligação entre as duas cidades paulistas.

Conforme o projeto preliminar, a ponte terá 2,8 quilômetros de extensão total e altura máxima de 70 metros, o que permitiria a passagem de navios. 

A estrutura com quatro faixas, ciclovias e calçadas para pedestres terá cerca 20 metros de largura e servirá a veículos de passeios e ônibus intermunicipais. A obra é estimada em R$ 500 milhões e, depois de iniciada, deve levar 30 meses para ser concluída. Com a ponte pronta, as balsas serão finalmente desativadas.

“Não é uma ponte para transporte de carga. É uma ponte com um objetivo específico: atender a clientela e demanda que hoje usa a balsa”, declara o secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce. Utilizar a futura estrutura para a passagem de carretas seria “um desastre, tanto na (Avenida) Adhemar de Barros, quanto na Ponta da Praia. É incompatível. Para o transporte pesado, estão sendo estudadas outras alternativas”, avisa.

Agora, o Governo do Estado vai contratar uma empresa que fará o projeto básico, interagindo com as duas prefeituras. A ideia inicial é fazer uma PPP (Parceria Público Privada) com cobrança de pedágio igual ao que se paga hoje para a travessia por ferryboat, ou seja, R$ 7,50.

Pelos cálculos preliminares de custo da obra e de valor de tarifa, o Estado deve arcar com 50% do valor da construção. Os outros R$ 250 milhões seriam pagos pelos próprios usuários da ponte com o pedágio.

Sobre o valor da tarifa, Arce explica que é possível optar por uma modalidade que ofereça custo menor. No entanto, se o usuário for beneficiado com o valor mais baixo, o restante dos contribuintes do Estado é que terão de arcar com uma parcela maior. Arce deixou claro que ainda não há nada definido neste sentido. “Isso a gente vai discutir para ver qual é a melhor solução”, finaliza.

 

Fonte: A Tribuna

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