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Conteúdo 18 de dezembro de 2008

Porto de Santos: Docas agilizará obras da Perimetral e CAP debateu estudo de expansão

A construção da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos será intensificada com a abertura de uma quinta frente de trabalho, a partir do próximo mês, informou a Codesp. Até agora, uma parcela de 55% do empreendimento viário já foi executada. Detalhes da obra serão apresentados hoje, na reunião do Comitê de Logística do porto, a última do ano.

A nova frente de trabalho atuará na área entre o terminal retroportuário da Marimex e a Praça Nossa Senhora de Fátima, ambos em Outeirinhos. O trecho é a sequência do chamado Contorno de Outeirinhos, parte do novo sistema viário que foi construída atrás dos armazéns açucareiros.

O contorno já está pronto, mas ainda não foi liberado ao tráfego porque é necessário construir as suas ligações. Em uma ponta, é preciso uni-lo ao Viaduto do Paquetá, que está sendo erguido na direção da Rua João Pessoa. Na outra, a pista está em construção. Também já foi concluída a obra na Av. Xavier da Silveira.

Viaduto

De acordo com o diretor de Infra-estrutura e Serviços da Codesp, Paulino Moreira Vicente, a partir de amanhã haverá o início da colocação de 16 a 20 vigas no Viaduto do Paquetá. Até agora já foram instaladas 15 das 55 previstas para o elevado, que eliminará o cruzamento rodoferroviário no trecho.

Com a colocação das vigas, o diretor espera alcançar 70% das obras programadas para o viaduto, que deverá ficar pronto no primeiro trimestre do próximo ano.

O balanço dos trabalhos da perimetral santista será feito nesta manhã, no auditório da presidência da Docas, na Av. Cons. Rodrigues Alves, sem número, em Santos.

Estudo de expansão

O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos oficializou, na reunião realizada na tarde de ontem, os critérios a serem seguidos pelo consórcio The Louis Berger Group e Internave, na elaboração do plano de expansão do Porto de Santos. Técnicos das duas empresas detalharam o andamento dos trabalhos aos conselheiros em reunião extraordinária no último dia 10. O documento com a posição do CAP será enviado à Codesp.

"Os conselheiros definiram, por exemplo, que é preciso aproveitar a oportunidade (da realização do estudo) e verificar o que é necessário ser feito no porto, não o que é possível. O estudo deve apontar, inclusive, se é preciso alterar os sistemas regulatórios do País", explicou o presidente do CAP, Sérgio Aquino, sem detalhar quais seriam estas alterações, porque, segundo ele, "elas ainda serão discutidas".

Na reunião do dia 10, os técnicos do consórcio contratado informaram que o complexo deve esgotar a capacidade de suas instalações atuais antes de ampliar as áreas para movimentação de cargas.

Para Aquino, que também é secretário de Assuntos Portuários e Marítimos da Prefeitura de Santos, esta é a postura que o CAP vem defendendo há anos. "Primeiro é preciso corrigir gargalos, melhorar as instalações já existentes e construir nas áreas ainda não utilizadas. Depois é que vamos pensar em ampliar o total de áreas".

Segundo o presidente, a análise do consórcio não impede a concretização do projeto Barnabé-Bagres. "Eles (os técnicos) apenas dirão quando haverá necessidade que este projeto seja concretizado".

 

Fonte: Revista Santos Modal

 

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