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Conteúdo 3 de outubro de 2008

Produção industrial brasileira recua 1,3% entre julho e agosto

A produção industrial brasileira diminuiu 1,3% em agosto em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. Com isso, observou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), devolveu "parte do crescimento acumulado de 4,3% nos dois meses anteriores". Perante a agosto de 2007, contudo, houve crescimento de 2%. No acumulado deste ano, a alta foi de 6%. Em 12 meses, a expansão apurada ficou em 6,5%.

Entre julho e agosto, 15 dos 27 ramos pesquisados registraram recuo, especialmente outros produtos químicos, com baixa de 5,5%. Nos três meses antecedentes, esse segmento acumulou ampliação de 12,3%, recordou o IBGE. O organismo citou ainda o declínio de 3,1% em alimentos, o quarto consecutivo, e a retração de 4,1% em refino de petróleo e produção de álcool "influenciado por uma paralisação técnica em uma das unidades de refino, que interrompeu quatro meses seguidos de taxas positivas".

Por categorias de uso, ainda no comparativo mensal, bens intermediários verificaram decréscimo de 2,7%, o recuo mais marcado desde outubro de 2001 (-3%), após quatro meses seguidos de avanços. Bens de consumo semi e não-duráveis cederam 0,3%. A produção de bens de capital ficou perto da estabilidade, com elevação de apenas 0,1%. Bens de consumo duráveis subiram 2,1%.

Quanto ao confronto com agosto do exercício antecedente, o resultado da indústria (2%) "ficou bem abaixo" daquele verificado em meses recentes, sustentou o IBGE. "Além da influência da elevada base de comparação, agosto de 2008 teve menos dois dias úteis que agosto de 2007", completou.

Nesta comparação, 12 das 27 atividades apresentaram crescimento, como veículos automotores (9,9%), farmacêutica (16,3%) e indústria extrativa (8,6%). Entre as que caíram, chamou atenção o declínio de 7,4% em alimentos, setor de maior peso na estrutura industrial como revelou o instituto.

No ano até agosto, a expansão de 6% contou com a contribuição de 21 dos 27 ramos estudados, como veículos automotores (17,2%) e máquinas e equipamentos (9,2%).

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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