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Conteúdo 18 de janeiro de 2010

Segundo ministro, acesso rodoviário aos portos será o novo gargalo para o comex

O acesso rodoviário inadequado aos portos marítimos será o novo gargalo que o setor produtivo brasileiro irá enfrentar para ampliar o comércio exterior do país. De acordo com o ministro da Secretaria Especial dos Portos (SEP), Pedro Brito, com a conclusão do Programa Nacional de Dragagem (PND), prevista para o início de 2011, o Brasil precisará ampliar as vias de acesso aos portos para suprir a demanda que será gerada com o aumento das operações marítimas.

Como exemplo, o ministro cita o Porto de Santos, maior do hemisfério sul, que ampliará sua capacidade em 30% após o término das obras previstas pelo PND. “Com o novo calado de 15 metros, com a modernização da gestão, com os novos terminais e, ainda, com as recentes demandas da Petrobras geradas a partir da descoberta do pré-sal, o Porto de Santos aumentará muito suas operações. E não podemos permitir que dificuldades de acesso impeçam esse desenvolvimento ou prejudiquem as exportações”, argumentou.

Este ano, o PND investirá R$ 1,2 bilhão nos 18 principais portos brasileiros. Em 2008, foram R$ 800 milhões. Todas as obras fazem parte do chamado “PAC dos Portos”, que direcionou R$ 3,2 bilhões de investimentos para a infraestrutura portuária, desde 2007, quando foi criada a SEP, até agora. “A nossa expectativa é de que, antes do final do governo Lula, consigamos aprovar recursos ainda maiores para o setor, dentro do chamado PAC 2”.

Segundo ele, até fevereiro próximo, a SEP enviará à Casa Civil, órgão do governo responsável pelo Programa, a relação das obras que julga prioritária. Em março, o governo iniciará a análise dos pleitos. Entre essas obras, estão os seis investimentos previstos pelo PAC 1 que, por motivos diversos, ainda não foram iniciados.

Fonte: PortoGente

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