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Conteúdo 3 de novembro de 2008

Superintendência pretende revitalizar hidrovia do rio Jacuí, RS

A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) efetivará uma série de ações para melhorar as condições de navegação no rio Jacuí, RS. No próximo ano, a autarquia pretende começar a dragagem da hidrovia e a modernização do balizamento através da aquisição de novas bóias.

Segundo o diretor de Hidrovias da SPH, José Carlos Martins, foram iniciados neste ano os trabalhos de reconhecimento dos canais do Jacuí que precisam ser desassoreados. Além disso, estão sendo realizados os estudos sobre impactos ambientais para obter o licenciamento para a dragagem.

O calado mínimo do rio, em águas rasas, é de 2 metros. A intenção é que com a dragagem, fique a 2,5 metros. A ação deverá ser iniciada em meados do próximo ano e finalizada ainda em 2009. Deverão ser retirados em torno de 100 mil metros cúbicos de sedimentos. A modernização do balizamento também deverá iniciar em 2009, com o desenvolvimento de uma licitação para a aquisição de 163 bóias e lanternas. O custo desta compra é estimado em cerca de R$ 2,5 milhões.

A hidrovia do Jacuí será aproveitada para transportar, entre outros produtos, arroz, óleo vegetal e biodiesel provenientes da região de Cachoeira do Sul. Segundo Martins, a empresa Granol pretende movimentar em torno de 500 mil toneladas ao ano de óleo vegetal e biodiesel. De Rio Pardo, a Aracruz enviará madeira até a sua unidade em Guaíba, para a produção de celulose.

Se o projeto de expansão da Aracruz for confirmado, Martins calcula que, a partir de 2010, em torno de 2,5 milhões de toneladas de madeira sejam movimentadas ao ano pelo rio Jacuí. A crise econômica mundial pode fazer com que essa meta não seja cumprida dentro do prazo previsto, mas Martins argumenta que as empresas acreditam que seja uma dificuldade passageira.

A maior movimentação no rio Jacuí foi registrada em 1987, quando foram transportadas 120 mil toneladas de soja e trigo. Martins acredita que, se todos os projetos industriais anunciados no Estado se efetivarem, em dois anos o volume de cargas transportado pelas hidrovias gaúchas dobrará.

(Fonte: Jornal do Comércio/RS)

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