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Conteúdo 9 de junho de 2009

Termasa/Tergrasa movimentam mais de 1 milhão de toneladas em maio

Os terminais graneleiros Termasa e Tergrasa, localizados no Superporto do Rio Grande, RS, fecharam maio com mais um recorde de movimentação, registrando 1.065.195 toneladas. Em abril, os dois terminais, administrado pela Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), haviam batido o recorde histórico de movimentação de cargas em um único mês, atingindo 981 mil toneladas de granéis sólidos. O recorde até então pertencia ao mês de junho de 2007, quando foram movimentadas 829 mil toneladas.

Em maio, a maior movimentação foi a de soja, com 945.455 toneladas, seguida pelo trigo, com 50 mil toneladas, cavaco de madeira, com 38.153 toneladas e arroz, com 31.587 toneladas. A soja, que ocupa o primeiro lugar no ranking de mercadorias do porto rio-grandino, foi a responsável por 88,7% do total de cargas operadas no mês de maio nos dois terminais. A China foi o principal destino da soja, respondendo por 82% do total movimentado em maio, seguida pela Alemanha (12%) e Coréia (6%).

Para o diretor-superintendente dos terminais Tergrasa e Termasa, Guilhermo Dawson, o movimento da soja deve-se à confiança que as grandes empresas exportadoras estão depositando no Porto do Rio Grande; ao valor do prêmio pago para soja no porto gaúcho, sendo ainda positiva a sua comercialização; a confiabilidade dos processos nos terminais; e as estiagens na Argentina e no Paraná. Ele também destaca a qualidade dos serviços, as tarifas das operações portuárias e a infraestrutura do porto gaúcho.

De acordo com o profissional, o bom desempenho do Tergrasa e Termasa deve-se ao sistema logístico com o aproveitamento de todos os modais disponíveis. Além do Sistema Pampa, que organiza a recepção de cargas da rodovia com agendamento on-line, a administração dos terminais tem investido na diversificação dos modais para conseguir movimentar o crescente volume de cargas. Dessa forma, os terminais, devido a grande quantidade, recebem a soja por rodovia, hidrovia e ferrovia. Já o trigo, milho, cavaco e arroz são recebidos pela hidrovia, oriundos de Taquari, Porto Alegre, Pelotas e Estrela.

Dawson explica que os terminais possuem boa capacidade de armazenamento, e a diversificação evita que um dos modais fique sobrecarregado, afetando a eficiência dos terminais. “Estamos funcionando exatamente como os portos holandeses, onde as cargas chegam ao país e são distribuídas através das hidrovias, no entanto em sentido contrário. Aqui estamos trazendo a carga pela hidrovia para embarcar em navios com destino a exportação, o que tem dado muito certo”, finaliza.

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